PARU | REQUALIFICAÇÃO DA PRAÇA DA REPÚBLICA E LARGO DE SÃO TIAGO
Os trabalhos de ‘Requalificação da Praça da República e Largo de São Tiago’ iniciaram em outubro, estando esta obra, no valor de cerca de 700 mil euros (com uma comparticipação do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) de aproximadamente 350 mil euros) e um prazo previsto de execução de 270 dias, integrada no Plano de Ação de Regeneração Urbana (PARU) do Sabugal.
Requalificar a Praça da República significa intervir numa das mais importantes áreas da zona histórica, onde se concentram de forma mais significativa equipamentos culturais e serviços públicos (Câmara Municipal, Museu e Auditório Municipal). Contudo, face à sua importância, qualquer intervenção que pressuponha a adaptação da funcionalidade do espaço, nomeadamente a uma mobilidade pedonal inclusiva, tem de saber conviver com uma acessibilidade automóvel fluida, confortável para todo o tipo de utilizadores e, também, com ao património edificado e com a singularidade dos pavimentos e elementos arquitetónicos que conformam os espaços públicos em causa.
É objetivo do Município que estes espaços se transformem em locais de receção e também de paragem, uma vez que presentemente são sobretudo espaço de circulação, passagem, atravessamento. Esta proposta de qualificação do espaço público e do ambiente urbano, pressupõe:
- Melhoria da acessibilidade e mobilidade, promovendo a reestruturação da rede viária e a supressão de barreiras arquitetónicas, tanto nos percursos em espaço público, em geral, como nos acessos aos edifícios públicos, em particular, seguindo os princípios do Design Inclusivo e em respeito pelo Plano Municipal de Promoção da Acessibilidade do Sabugal;
- Promoção da multifuncionalidade dos espaços urbanos, mobilidade urbana do peão e criação de espaço público de qualidade, com funções mistas e passível de ser utilizado de diversas formas em função das necessidades e da funcionalidade (via de circulação de veículos automóveis e/ou via de acesso pedonal), a que melhor sirva as circunstâncias de época, a existência de eventos, a resposta ao melhor uso pela efetiva utilização dos residentes e visitantes, fomentando a participação do cidadão;
- Introdução de mobiliário urbano e equipamento estruturante;
- Introdução de sistemas eficientes de iluminação pública (redução de consumos e maior tempo de vida útil, que se traduzem numa redução de emissões de CO2).