Alfaiates

HISTÓRIA BREVE

A origem da povoação não é conhecida com segurança. Encontraram-se vestígios proto-históricos, mas o seu nome deve ser de origem árabe (possivelmente do termo Al-haet – muro, parede ou cerca). Fez parte do reino leonês até finais do século XIII. Entre 1209 e 1226, foi elevada a vila e recebeu foral do rei de Leão.

Com a conquista da região, por D. Dinis, e a assinatura do Tratado de Alcanizes, em 1297, passou a fazer parte do reino português. Com a fronteira mais distante, a importância militar desta vila foi-se reduzindo. Apesar disso, as guerras da Restauração voltaram a trazer a destruição a Alfaiates. O seu capitão, Brás Garcia de Mascarenhas, desempenhou um papel fundamental na defesa desta região e nas obras de remodelação da Praça-forte, dando–lhe a configuração atual.

Durante as invasões francesas, em 1811, o castelo desempenhou um papel importante na defesa da zona fronteiriça.

PARA UMA VISITA

Alfaiates ocupa um promontório relativamente plano, que foi totalmente muralhado. O crescimento da povoação levou ao progressivo desaparecimento das muralhas existentes, pela reutilização da pedra na construção, ou mesmo pela integração de parte delas em paredes de casas, pelo que hoje são pouco visíveis. Subsiste o castelo, com as suas duas torres e dupla
cintura de muralhas quadradas. Prevê-se, para breve, a instalação de um miradouro no topo da torre de menagem, o que proporcionará amplo panorama sobre as terras envolventes.

No largo fronteiro à entrada do castelo, dotado ainda dos tradicionais alpendres para realização do mercado, encontra-se o busto de Brás Garcia de Mascarenhas, chefe militar que garantiu a defesa da zona durante a restauração.

A rua Direita atravessa a aldeia, passando pelo Solar dos Camejos, pelas traseiras da igreja matriz e conduzindo à Praça Rainha Santa Isabel, onde se encontra a igreja da Misericórdia (românica), o pelourinho e a antiga casa da Câmara.

Nas proximidades (estrada para Aldeia da Ponte), localiza-se a igreja de Sacaparte, antigo centro de peregrinação de importância regional, com alguma talha dourada e um importante fresco na parede por trás do altar-mor. Junto ao recinto, estão as ruínas do antigo convento.

Descarregue o flyer aqui