Cartaz Auditorio Jan Fev Mar 2025

AUDITÓRIO MUNICIPAL DO SABUGAL

PROGRAMAÇÃO 2025 (JAN \\ FEV \\ MAR)

Adquira o seu bilhete na BOL
ou no Museu do Sabugal (271 750 080).

JANEIRO

25 (sábado \\ 21h30)
Música | Joana Almeirante
M/6 (Duração: 90 min)
Pago

Joana Almeirante é uma instrumentista musical natural de Santa Maria da Feira. O seu percurso na música começa bem cedo quando, aos 13 anos, se inicia na escola ‘Acorde’, onde tem um primeiro contacto mais sério com a guitarra. Mais tarde inscreve-se no curso de profissional de instrumentista de jazz em guitarra no Conservatório de Música da JOBRA.
Aos 18 anos, após concluir esta etapa de formação, integra a banda do Miguel Araújo, em que se mantém até ao presente.
Em novembro de 2020 apresentou o seu primeiro single, ‘Bem Me Quer’. Com letra e música de Miguel Araújo, ‘Bem Me Quer’ é o tema do genérico da novela da TVI com o mesmo nome.
Em abril de 2021 lançou ‘Mera Ilusão’, com letra e música da sua autoria.
2022 começou com o lançamento de mais um single, ‘Tão Cedo Não É Amanhã’, o segundo com letra e música de Miguel Araújo e, posteriormente, a edição do EP de estreia, ‘Ilusão’, a 11 de março.
Em 2023 teve oportunidade de apresentar o álbum de estreia ‘Leva-me Para Longe’, editado a 15 de março. Também nesse ano atuou com Nena na cerimónia dos Prémios Play. Essa atuação deu início a uma colaboração das duas artistas, à qual deram o nome de ‘Dois Pares de Botas’ e que teve a sua estreia em concerto no dia 15 de junho.

FEVEREIRO

15 (sábado \\ 21h30)
Música/Poesia | Reflexo Imperfeito
M/6 (Duração: 90 min)
Pago

O Grupo de Intervenção Cultural ‘Reflexo Imperfeito’ é constituído por Albino Bárbara, Alexandre Gonçalves, Daniel Lucas, Luís Baptista-Martins e Pedro Correia.
Juntamos a poesia, a música, as vozes, as teclas e as cordas.


22 (sábado \\ 21h30)
Música/Poesia | Fio à Meada
Maria Liberdade
M/6 (Duração: 50 min)
Pago

Maria Liberdade é uma mulher, várias mulheres e todas as mulheres.
Enquanto espetáculo, Maria Liberdade é um concerto que é um bordado entre as raízes da música tradicional portuguesa e o manifesto da liberdade no feminino.
Partindo do cancioneiro tradicional português e das canções de abril, canta-se a resistência da mulher e o sopro de libertação.
A cada canção, som ou poema fala-se de clausura e prisões sociais, revolução e luta, sororidade e liberdade. Do abril de 1974. Do antes e do depois. 50 anos depois.
O espetáculo é uma criação das Fio à Meada, um coletivo que nasceu em Lisboa em 2017. As Fio à Meada cantam e reinterpretam a música tradicional portuguesa num diálogo entre as vozes polifónicas e o Adufe. Trazem com elas canções de trabalho e de resistência no feminino através das letras, melodias e ritmos das várias regiões do país. Os concertos são uma viagem no tempo, para que as canções permaneçam vivas, geração após geração.
Maria Liberdade é um espetáculo dedicado às mulheres. Cantar as suas histórias é dar voz à memória e chão ao futuro. Através das vivências de outras épocas, Maria Liberdade recorda a ciclicidade dos tempos, sabe que as lutas são as mesmas, que se repetem e retornam. Agora e antes. Na cidade e na aldeia. Em protestos digitais e nas cantigas.
Com voz e adufe, percorre-se um repertório dedicado à mulher de abril, onde se ouvirão palavras ditas e cantadas, das canções de trabalho de outras eras, às canções de intervenção de abril, aos poemas e prosas sobre este lugar chamado de condição feminina. Maria Liberdade são as mulheres que viveram apertadas por uma ditadura, as que sorriram na manhã de 25 de abril de 1974, as que pisaram nas tábuas flutuantes da mudança, as que ainda hoje caminham sozinhas e com medo na rua.
Maria Liberdade tece nas mãos o caminho de abril, fala do que dói, do conquistado e do por conquistar. Das feridas saradas e das abertas, das dores de que falamos e das que escondemos mordendo os lábios. Canta e abre os braços num manifesto de quem sabe que as canções são cartas de liberdade.

MARÇO

09 (domingo \\ 15h30)
Teatro e Marionetas de Mandrágora | O Pacto do Pescador
M/6 (Duração: 45 min)
Gratuito

Numa aldeia de pescadores, encostada à margem do Norte do rio, a noite fervilhava. As mãos fortes dos pescadores puxavam as redes. As mulheres corriam para as margens do rio, para carregar os cestos de peixe.
Nesta terra um homem tinha mãos de ouro, era aquele que mais pescava, era aquele que mais sorte tinha. Todos desconfiavam, mas não imaginavam de onde ela vinha.
Talvez fosse um pacto entre o pescador e o rio. Certo é que o pescador nunca saía junto do rio.
Mas com o passar dos anos o pescador enriqueceu, o rio deixou de ser o seu sustento e o tempo que passava junto ao rio tornou-se cada vez mais escasso, até que deixou de o visitar.
O rio foi perdendo o seu caudal, foi encolhendo, e desapareceu.


23 (domingo \\ 15h30)
Teatro e Marionetas de Mandrágora | A Menina que Pintava Pássaros
M/6 (Duração: 45 min)
Gratuito

Existem pessoas coração-papel frágeis e delicadas. Existem pessoas coração-pedra são fortes mas deixam-se envolver. Existem pessoas coração-tesoura que podem criar ou despedaçar.
Alma decidiu ser papel. Alma estava ali por escolha, ou melhor, por uma infinidade de escolhas. Ali poderiam não existir vilões, porque todos podemos fazer escolhas.
Quais foram essas escolhas e como elas transformaram esta estória no que ela é, são o segredo deste espetáculo.