Vilar Maior

HISTÓRIA BREVE

Os limites do termo de Vilar Maior conhecem-se por uma carta do rei Afonso IX, de Leão, datada de 1227. Fez parte deste reino até à sua integração definitiva em Portugal, com a conquista por D. Dinis e assinatura do Tratado de Alcanizes, em 1297.

A sua muralha será de meados do século XI / início do século XII, tendo sido envolvida, em 1280, por uma segunda cintura, para maior proteção dos habitantes. Em 27 de novembro de 1296, D. Dinis concedeu-lhe carta de foral e acrescentou ao castelo a torre de menagem.

Ao longo dos séculos, vários reis se interessaram pelo estado da fortificação, tendo recebido intervenções no tempo de D. Fernando, D. João I e D. Manuel I. Este renovou o foral da vila, em 1 de junho de 1510, época de que datará o pelourinho, que podemos encontrar num largo na zona baixa de Vilar Maior.

PARA UMA VISITA

A vila fez parte do Reino de Leão até à sua conquista por D. Dinis. Com a integração no território nacional, em 1297, o monarca reforçou o castelo com a torre de menagem adossada. No seu interior, existiram edifícios até ao século XVII, recentemente escavados. No exterior, ainda se podem encontrar alguns vestígios de uma barbacã, que ajudava a proteger a muralha.

Ao caminhar em direção às primeiras casas, encontram-se as ruínas da igreja medieval de Santa Maria do Castelo e, mais abaixo, a igreja matriz, para onde foi levada a antiga pia batismal de Santa Maria do Castelo.

As casas da zona mais alta tiveram a proteção de uma segunda muralha, hoje desaparecida, à exceção de um pequeno troço junto ao Museu de Vilar Maior. Este ocupa um edifício onde funcionou, até à extinção do concelho no século XIX, a Câmara Municipal, tribunal e prisão. Num afloramento rochoso a sul do museu, existe um painel com gravuras provavelmente da Idade do Bronze Médio (há 3500 – 4000 anos).

Com o tempo, a aldeia foi-se espraiando pela zona mais plana, na base da elevação. Aqui, encontramos dois solares no Largo das Portas, podendo um deles datar do século XV; o pelourinho; a igreja da Misericórdia e uma ponte medieval sobre o rio Cesarão.

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